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MEIO AMBIENTE

Reunião com representantes da CTG Brasil discutiu o baixo nível da represa de Jurumirim

Encontro teve a presença do secretário do Meio Ambiente


Reunião com representantes da CTG Brasil discutiu o baixo nível da represa de Jurumirim Créditos pela imagem: Divulgação

Na manhã desta segunda-feira, 25, o prefeito Jô Silvestre com o secretário do Meio Ambiente Judésio Borges, se reuniu com os representantes da empresa CTG Brasil, concessionária responsável pelas águas da Represa de Jurumirim. O encontro aconteceu no Paço Municipal.

 

Questionados pelo prefeito sobre o baixo nível as águas da represa que vem trazendo sérios prejuízos ao turismo regional e impactando diretamente em dezenas de pequenos e médios negócios estabelecidos no entorno do lago, os técnicos da concessionária explicaram que o nível dos reservatórios existentes em todo o território nacional é controlado pelo Operador Nacional do Sistema (ONS), órgão vinculado ao Ministério de Minas e Energia.

 

O ONS monitora em tempo real todos os complexos de geração de energia elétrica no país e determina, de acordo com a demanda, a ampliação da vazão ou a retenção dos volumes em todas as represas. A CTG Brasil, apesar de concessionária responsável pela exploração do sistema Jurumirim, não tem autorização para reter 1 centímetro sequer do volume das águas.

 

Para a CTG Brasil, o nível da Represa de Jurumirim, que é de cerca de 14% da sua capacidade, ainda permite que a geração de energia nas usinas distribuídas ao longo do sistema seja mantida. Ainda que o baixo nível prejudique toda a estrutura econômica e de lazer a ela vinculada, o atual nível está dentro dos limites estabelecidos pela legislação, inclusive quanto as normas ambientais.

 

A normalização do reservatório de Jurumirim vai depender do volume de chuvas que a região receber nos próximos meses. Em 2014, o Vale do Paranapanema registrou um cenário muito próximo do atual e a capacidade do reservatório foi restabelecida em menos de 180 dias, contrariando uma expectativa de até três anos, na época.

 

A ampliação da vazão das usinas instaladas ao longo do sistema Jurumirim ocorre em razão da falta de chuvas em locais estratégicos do país, forçando o ONS a ampliar a geração em pontos onde há reservas, transferindo a energia gerada para o  sistema que interliga o Brasil de fora a fora.

 

Os técnicos da CTG Brasil foram comunicados pelo secretário municipal do Meio Ambiente da possibilidade do nível do reservatório estar abaixo do estimado, gerando desequilíbrio ambiental além do previsto na legislação brasileira. A CTG Brasil informou que fará novas medições nas próximas semanas para avaliar a denúncia e fundamentar possíveis ações de recuperação.


Você pode acompanhar o nível dos reservatórios em todo o país no link: http://ons.org.br/paginas/energia-agora/reservatorios. Procure o sistema Jurumirim (região sudeste) e acompanhe o nível da represa em tempo real.


REDAÇÃO | SECOM

REDAÇÃO | SECOM

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