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SOCIAL

Campanha “Não dê esmola, encaminhe”

Começou no Largo do Mercado


Campanha “Não dê esmola, encaminhe” Créditos pela imagem: Divulgação

Nesta terça-feira, 10, a Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social (Semads), por meio Centro de Referência Especializada de Assistência Social (Creas), iniciou a campanha “Não dê esmola, encaminhe”, na Praça da Independência, o Largo do Mercado.


A iniciativa propõe a conscientização da população sobre a importância de evitar dar dinheiro para pessoas em situação de rua. De acordo com os técnicos da Semads, a esmola atrapalha o serviço ofertado pelo município e contribui para mantê-los nas ruas, a mercê de todos os tipos de violência.


Na campanha, os coordenadores do Creas e da Casa de Passagem estão pedindo o apoio dos comerciantes na afixação de cartazes de orientação ao público, onde constam os telefones dos órgãos de competentes para esse tipo de abordagem (foto).


Também foram distribuídos panfletos ao público com orientações, destacando que dar esmola atrapalha o serviço social. Segundo a gestora da pasta, “o trabalho não é impedir que os menos favorecidos recebam ajuda, mas esclarecer que o encaminhamento deve ser feito pelos profissionais, pois eles são especializados para cuidar de cada caso”.


Serviços

As pessoas em situação de rua são atendidas pelo Creas e pela Casa de Passagem. De acordo com o Código de Ética de Assistência Social, não é permitido “usar de autoridade de maneira a limitar ou cercear o indivíduo”. Portanto, os moradores de rua não são obrigados a acompanhar os agentes, tendo o direito de não aceitar os serviços de apoio.

Ainda assim, o município dispõe da Casa de Passagem, a qual oferta banho, alimentação, roupas e pernoite. Há casos em que os acolhidos seguem com o tratamento e recebem ajuda para localizar familiares e retomar a vida em família.


Regulamento

De acordo com o Decreto nº 7.053/2009, este tipo de serviço oferecido pelo Semads é regulamentado dentro da Política Pública de Assistência Social (SUAS), que normatiza padrões de serviço, qualidade no atendimento, indicadores de avaliação e resultados.


Como os serviços são prestados?

O acompanhamento é feito nos pontos urbanos onde se concentram as pessoas de rua. Através da permissão, os profissionais acolhem os cidadãos, fazem entrevistas para entender cada caso. Os técnicos de abordagem apontam que, na maioria dos perfis são situações de homens desempregados e com algum tipo de conflito familiar e dependência química. Embora em minoria, há também casos de mulheres desempregadas com vínculos familiares rompidos e fragilizados, as quais perderam a guarda dos filhos e que tem dependência alcoólica e química também.


A estrutura

A Casa de Passagem é uma unidade de acolhimento que oferece alimentação e higienização para pessoas em situação de rua. Atende em horário integral, todos os dias, inclusive sábados, domingos e feriados. A unidade do município mantém uma equipe de plantão para atuar em chamados emergenciais da população, além de realizar rondas em horários preestabelecidos.

REDAÇÃO | SECOM

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